destinos
Joanesburgo
Joanesburgo é a maior cidade da África do Sul, com mais de cinco milhões de habitantes e, como toda metrópole, é bastante diversa e tem atrações para todos os gostos, desde bares, restaurantes, museus, safáris e muito mais. Então bora desbravá-la!
Nós nos hospedamos na região de Sandton, bem próxima a Nelson Mandela Square, bairro bem turístico. Optamos por este local por questões de segurança e também pela facilidade de transporte (há metrô e pontos de ônibus na região). Nos hospedamos no hotel Onomo (três diárias saíram por R$ 711) e tivemos uma experiência positiva.
Dividimos os nossos dias para conhecer quatro atrações que, na nossa opinião, são imperdíveis:
- Nelson Mandela Square
- Museu do Apartheid
- Bairro de Soweto (casa do Nelson Mandela)
- Cervejaria SAB World of Beer
- Montecasino
Nelson Mandala Square
No nosso primeiro dia fomos conhecer a praça Nelson Mandela Square, onde há uma estátua gigante do ícone africano, responsável por lutar contra o regime segregacionista do Apartheid, que o rendeu o Prêmio Nobel da Paz em 1993.
O lugar é repleto de restaurantes e bares (inclusive, tem um Hard Rock Café – um dos mais baratos da rede, já que o real é mais valorizado do que o rand, então vale a pena ir se você gosta de um bom hambúrguer), além de um shopping e muitas lojas. Por ser uma área turística, os valores são mais altos, mas não impeditivos.
Recomendamos que você vá para almoçar ou jantar em um dos restaurantes, tire uma foto com o Mandela e já parta para a próxima atração.
Museu do Apartheid
O museu do Apartheid é com certeza uma parada obrigatória para quem visita Joanesburgo. Não há como ir até a África do Sul e não passar por esse local tão emblemático e representativo na história da África e do mundo.
Recomendo dedicar uma tarde inteira a esse passeio para poder absorver com calma todo o conhecimento desse local histórico. O museu aborda com fotos, dados, painéis, vídeos e até uma jaula de metal toda a história do Apartheid: como começou, seus desdobramentos, conflitos e seu encerramento, enaltecendo o protagonismo e a liderança de Nelson Mandela.
A experiência começa logo na entrada. No momento em que você compra o seu ingresso, o bilhete indica qual é a sua entrada. Há duas “entradas”: uma para brancos e outra para “não brancos” – o que já é uma pequena amostra da segregação que existia na época.
O passeio cumpre muito bem o objetivo de explicar o que foi o Apartheid e, mais do que isso, de conscientizar as pessoas na luta contra a discriminação racial. O visitante consegue sentir como era viver na África dos anos 70 e 80, repleta de brutalidade e violência. Saímos de lá bem reflexivos e cientes de que a luta por uma sociedade mais igualitária e justa está só no começo.
O museu fica bem afastado dos bairros mais turísticos da cidade, são cerca de 25 km. Uma opção é ir de Uber (a corrida custou R$ 80 saindo de Sandton) ou ônibus Hop-On Hop-Off. O ingresso do museu custa em torno de R$ 45.
Soweto – Casa de Nelson Mandela
Saímos do Museu do Apartheid e fomos até o bairro de Soweto (20 km de distância) para conhecer a casa onde Nelson Mandela viveu durante 15 anos.
Achamos bem interessante combinar a visita às duas atrações no mesmo dia, já que elas estão totalmente conectadas (após entender mais a fundo a história do Apartheid ficou ainda mais clara a importância e a contribuição de Nelson Mandela para a história).
A casa foi preservada e mantém as características da época em que ele morou lá. Há inúmeros objetos pessoais de Mandela na casa e você pode visitar o seu quarto, além de ver fotos históricas, livros, prêmios, entre outros. Foi uma imersão e tanto na cultura africana.
Saindo de lá, aproveitamos para sentar em um barzinho e experimentar a cerveja local que leva o mesmo nome do bairro, Soweto. Importante: a região onde está a casa do Mandela é segura, mas evite se afastar muito porque o restante do bairro costuma ter ruas desertas e escuras.
SAB World of Beer – The South African Breweries
Você que já leu outros posts do blog já deve ter percebido que gostamos só um pouquinho de cerveja, né? Então, se você é cervejeiro como a gente, temos certeza que vai amar o SAB World of Beer, uma cervejaria artesanal que fica no Newtown Cultural Precint, uma área repleta de restaurantes e com bastante ofertas de ônibus. O ingresso custa em torno de R$ 30 (adultos) e as visitas podem ser feitas de terça a sábado, das 10h às 18h.
No valor do ingresso tá incluso um tour de 90 minutos pela fábrica para explicar a história da cerveja desde seu início, no Egito, os segredos das cervejas africanas, ver a fabricação de uma cerveja em tempo real e, claro, degustar!
Após a degustação, cada visitante ganha um “voucher” para retirar uma cerveja no bar que fica em um rooftop. A área é bem agradável e tem uma vista bacana da cidade. Claro que não bebemos apenas um pint, saímos de lá mais felizes do que entramos hahaha. A fábrica conta com uma lojinha repleta de produtos e souvenirs para levar como lembrança.
Curiosidade: O SAB World of Beer foi inaugurado em 1995, mesmo ano em que a África do Sul voltou a ser um país democrático e também o ano em que se sagrou campeã na Copa do Mundo de Rúgbi ao vencer os All Blacks. Haja cerveja para comemorar!
Montecasino
Na nossa última noite em Joanesburgo, decidimos conhecer o cassino mais famoso da cidade, que fica no mesmo bairro em que estávamos hospedados: o Montecasino.
Além de cassino, o local também é um hotel, SPA e teatro, e tem uma entrada bem imponente.
Jogamos nas máquinas caça-níqueis e no blackjack com a esperança de ganhar um dinheiro para ajudar a pagar a viagem, mas só ganhamos experiência mesmo hahaha. Mas se você não gosta de jogar, não tem problema, o local é cheio de restaurantes e bares – parece um shopping e impressiona pela estrutura.
Depois de jogar e perder nossos últimos trocados, fomos comer uma pizza com vinho em um dos restaurantes e recomendamos muito o custo-benefício. Como estávamos bem animados, paramos em um dos bares pra tomar drinks. Fizemos amizade com nativos e tomamos alguns shots de Amarula (sim, a bebida é produzida na África do Sul e amplamente consumida) no tubo de ensaio para fechar com chave de ouro a nossa viagem. Ah, e se você é do time dos mais animados, o cassino também tem uma balada que vai até altas horas.
Você não paga nada para entrar no cassino, apenas o que consumir. Gostamos bastante e recomendamos a visita porque há atrações para todas os gostos e bolsos.
