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Garden Route
Após chegar em Joanesburgo, pegamos um voo de 2h rumo à Port Elizabeth, cidade localizada no litoral da África do Sul. Curiosidade: a cidade foi uma das sedes da Copa do Mundo de Futebol, realizada em 2010, e conta com o estádio Nelson Mandela Bay, que recebeu jogos de grandes seleções, como Alemanha e Inglaterra.
Ficamos um dia na cidade pra recarregar as energias e seguir viagem. Nos hospedamos na guesthouse Ascot Place (uma diária por R$ 213). Alugamos mais uma vez um carro e agora com um objetivo único: viajar por toda a Garden Route, percurso de 300 km que passa pelas praias mais lindas da África do Sul, além de montanhas e cachoeiras. Sério, foi incrível. Vem com a gente conhecer mais sobre essa maravilha.
- Dia 1: Tsitsikamma, Face Adrenalin e Knysna Elephant Park
- Dia 2: Hermanus
Dia 1 – Tsitsikamma, Face Adrenalin e Knysna Elephant Park
Saindo de Port Elizabeth, nossa primeira parada foi em Storms River Bridge, uma ponte que fica na região de Tsitsikamma, há cerca de 16 km de distância. A ponte tem 120 metros de altura e é suportada por um arco de ferro há mais de 60 anos. A vista de lá é deslumbrante e é uma parada obrigatória para quem gosta de observar belas paisagens.
Como a ponte fica no meio da estrada, ao seu lado há uma parada com um posto de gasolina onde você pode estacionar o carro e atravessar por um caminho exclusivo para pedestres. Mas tome cuidado porque a estrada é muito movimentada.
Feitas as fotos, seguimos viagem e fomos até Nature´s Valley, local onde fica o Face Adrenalin, na Bloukrans Bridge, que é o bungee jump em ponte mais alto do mundo, com mais de 215 metros de altura. Mas, se você é como a gente e não tem coragem de pular, não se preocupe: ao lado da ponte, há um deck com um bar bem convidativo.
Nós paramos o carro e ficamos tomando uma cerveja gelada enquanto olhávamos os corajosos pularem. Agora, se você é aventureiro e quer saltar, recomendamos comprar o salto com pelo menos um mês de antecedência pelo site oficial do Face Adrenalin (em torno de R$ 450). Saltando ou não, vale a pena parar para ver. Foi uma experiência surreal!
De lá, seguimos para Knysna, a 42 km de distância, uma cidade famosa pelas suas praias e pelo Knysna Elephant Park – motivo da nossa parada. Já que não conseguimos ver elefantes no Kruger Park, achamos o lugar certo para encontrá-los!
O Knysna Elephant Park é um parque que abriga elefantes resgatados de vários pontos do continente africano – alguns, vítimas de maus tratos por parte de caçadores interessados em arrancar e vender as suas presas.
No parque, além de ver elefantes andando livremente, você pode alimentá-los. É possível pode comprar um balde repleto de frutas e estender a mão para que os elefantes possam comê-las. Você também pode tocar nos animais, fazer carinho e interagir com eles – sempre com guias do parque por perto.
O passeio para conhecer os elefantes ocorre a cada 30 min, das 9h às 15h, e tem o custo de R$ 104 (adulto) e R$ 54 (crianças de 5 a 14 anos). Caso queira comprar um balde para alimentar um elefante, o valor é de R$ 13.
Foi uma experiência muito bacana porque sabemos que os elefantes são extremamente bem tratados e respeitados – trata-se de um turismo responsável e ótimo para ser feito em família.
Saímos do parque já no fim da tarde e fomos até a cidade de Plettenberg Bay, a apenas 34 km de distância. Decidimos passar a noite lá antes de seguir viagem e ficamos na Achorage guesthouse (uma diária por R$ 158).
Dia 2
Com as baterias recarregadas, partimos para uma viagem mais longa. Saímos em direção à cidade de Hermanus, a 440 km de distância (pouco mais de 5h de viagem).
Optamos por Hermanus por ser uma cidade bem conhecida pelas suas praias, inclusive há vários passeios para observar baleias, mas principalmente por ser bem próxima à Cape Town, que é o nosso próximo (e tão esperado) destino.
Chegamos em Hermanus no fim da tarde e demos uma volta pelo centro pra conhecer mais sobre a cultura local. A cidade em si é bem pequena, tem cerca de cinco mil habitantes, bem pacata e tranquila.
Como só iríamos dormir uma noite, nos hospedamos em um hostel chamado Hermanus Backpackers & Budget Acommodation (uma diária por R$ 164) e lá pudemos conhecer viajantes de várias partes do mundo e, inclusive, ir em uma balada pra celebrar as novas amizades hahaha.
No dia seguinte, acordamos cedinho e seguimos rumo à Cape Town.
Pontos importantes sobre a Garden Route:
– Extremamente recomendável que você alugue um carro para ir parando ao longo do caminho para ir às praias e observar as belezas naturais. Ir de carro te dará toda a liberdade para decidir quando parar e em qual cidade pernoitar. Sugerimos alugar um carro automático, pois lá é mão inglesa, então não precisar trocar marchas pode ajudar a se acostumar mais rápido;
– É indicado ter carteira de motorista internacional para dirigir pela África. O país aceita a carteira brasileira, mas ter uma habilitação em inglês pode te poupar de muitos perrengues;
– Recomendamos que você faça o percurso pela Garden Route em dois ou três dias, assim você pode conhecer todas as atrações e belezas naturais com calma;
– Recomendamos que você contrate um pacote de internet para conseguir navegar pelo Waze enquanto estiver dirigindo pela Garden Route. Uma alternativa, caso não tenha internet, é utilizar um mapa offline pelo Google Maps.




